quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ele e eu.

Há flores de cores concentradas
Ondas queimam rochas com seu sal
Vibrações do sol no pó da estrada
Muita coisa, quase nada
Cataclismas, canrval
Há muitos planetas habitados
E o vazio da imensidão do céu
Bem e mal e boca e mel
E essa voz que Deus me deu
Mas nada é igual a ele e eu
Lágrimas encharcam minha cara
Vivo a força rara desta dor
Clara como o sol que tudo ama
Como a própria perfeição da rima pro amor
Outro homem poderá banhar-se
Na luz que com esse mesmo cresceu
Muito morto que nasce
Muito tempo que morreu
Mas nada é igual a ele e eu.

(Para P. Rodrigo)

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