sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Carta à Felicidade

Pá,pá,pá
bateu a pessoa do outro lado
desceu as escadas como a fugir da altura de seus pensamentos
correu pelos corredores como a fazer circulos
se jogou no meio da sala
de frente para o chão, sentia sua respiração na própria face
o frio le passava pelo corpo
levantou-se ao se sentir incomodada
dessa vez andou, arrastava os pés
como se estivesse saido de algo que a cansara
tirou as peças de roupas que a cobriam,
subiu lentamente a escada de madeira enegrecida
avistou por alguns instantes coisas que nunca havia visto
ali, na sua frente
era grande demais para entender o que se passava
tão grande que se tornava dificil do pequeno aproximar-se
era bom, era ruim
não que quisesse mas, fazia parte de si
continha o nada que todo mundo tem
e a falta de capacidade
era alguem a quem poderia sentir pena
não era a Clara, nem a Ciara
estava como Valéria, como Antônia
mas se esondia dentro do que se possuia
está hoje que habita em meu corpo
e se chama alegria
ela não se encontra com niguem todo dia

ela costuma vir a noite visitar meus sonhos, ou então faz o favor de se esconder deles e me deixar em desespero, por vezes eu corro atrás dela, ela corre de mim, e corre pra mim, vem acompanhada de algumas pessoas que esbarram nas vielas das minhas avenidas, se embaraçam com meus sentimentos e dão razão a certos atos, ela costuma chegar perto das pessoas que eu amo através de mim...eu tenho uma caixinha só de lembrança dos momentos que ela me propicia.
Esteja sempre comigo, mesmo que nao seja sempre todavia, enfeite o meu dia por algumas vezes, me doe alguns instantes de você, para que eu possa qualquer dia desses voltar a te escrever

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