quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Hans

Estou no mundo de Hans, passo o dia feito uma personagem, dependendo da compainha e do meu astral modifico o conto, costumo acordar pisando em plumas de segunda a sexta, tomo banho viajando na carona de uma estrela, sinto a água passar pelo meu corpo e depois como se fosse mágica vejo-me seco por uma mão de outra textura e outra cor, ao sair, dou 5 passadas até chegar ao meu mundo, meu quarto, lá eu fico nú, me vejo duplamente antes de vestir meu personagem diário, oculto ele para somente a noite, na hora de dormir ele possa reaparecer. Quando começo a me vestir, ele, vai se ocultando em meio as roupas quase sempre de tons básicos, "o" ultilizo na minha mente, saido de casa num outro "eu", um "eu" só meu, diferente de todos que visto, diariamente, passo minha manhã com ele, quando chego a faculdade a nova pessoa que me habita fala com todos, beija, e faz os outros rirem, ao termino das aulas, esta mesma, vem de algo que pode se comparar a uma minhoca de cor metálica, no caminho vejo o templo do mês de fevereiro, costumo sair quase ao meio dia de todo dia, em média chego em quarenta minutos num Beija-Flor, que por incrível que pareça não tem suas cores, passo a tarde conhecendo outros "eus" mascarados pelo poder de não podermos nos ver, se mentem eu não sei, todavia, eu não acredito.

A noite eu vejo o meu "eu" verdadeiro, as quartas ele fala outra lingua, as quintas ele se anima e samba ao som de uma azul e branca no alto de um morro, o resto da semana ele se conserva e ri das coisas que lembra, ele esta sempre comigo, apesar de se esconder está sempre a amostra, todos tem esse "eu" como o meu, só que é como voz e mediunidade, uns afloram e outros não, aceito ele numa boa, e até sou feliz por ter ele em mim...
Ele tem todas as cores, seu símbolo é o arco-íris, sua alegria mior é ter outros ao seu lado, seu maior desejo é ter sempre um desejo diferente, seu local, são todos, seu momento na maioria os noturnos, sua voz, sua maneira...toda sua instrutura de viver, vem apoiada por esse corpo de carne, que é taxado, e que apesar disso sustenta a carga e consegue sorrir. E quando nesse país a sexualidade foi tudo?

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