segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Naufrágio do Barco Cor de Âmbar.

Sentado na beira do cais
Sem nada a minha volta
Sem papel e nada mais
Me veio a inspiração
Sentado na beira do cais
Fiz um barco de papel
Esperei que ele pudesse pelo mar navegar
Foi nessa esperança tola
Que vi meu barco naufragar
Sentado na beira do Cais
Como quem vê o mar
A vida diante do espelho
D'água me faz viajar
Lá se foi aquele barco
Pequeno, frágil e âmbar
Morar com os peixinhos
Que habitam o fundo do mar
Sentado na beira do cais eu pude decifrar
Que a vida é passageira
E reflete-se na onda a rolar
Um dia quando eu voltar
talvez não encontre o lugar
Do naufrágio do barco frágil
Que tinha cor de âmbar
Sentado na beira do cais
Eu pude observar
Que o barco não serve pra nada
A não ser pra afundar
Levando com ele os sonhos
Todinhos pro fundo do mar.
(Continuar depois)
Bruno Faleiro

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